quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Jack Risonho: proteção e morte





   Olá pessoal e desculpa pela demora pois fiquei três dias sem postar nada, o caso é que eu queria uma creepypasta que não fosse só pra vocês, mas pra mim também e achei uma perfeita, do jeito que eu gosto, Jack Risonho, também conhecido como Jack Sorrisonho então vamos ao terror.

   Era um belo dia de verão, meu filho de 5 anos, James estava brincando no quintal da nossa casa suburbana. James sempre foi um menino quieto, ele sempre brinca sozinho, ele nunca teve muitos amigos, mas ele tem uma imaginação muito fértil. Eu estava na cozinha, alimentando o nosso cão Fido, quando eu ouvi uma "conversa", James falava com alguém no quintal. Não tenho certeza com quem ele estava falando, ele finalmente tinha um amigo? Ser uma mãe solteira é difícil, estou sempre de olhos bem abertos em relação a James, então decidi ir para fora e ver como ele está. Quando cheguei ao quintal, fiquei um pouco confusa, porque James era a única pessoa lá. Ele estaria falando sozinho? Eu poderia jurar ter ouvido outra voz.
 -James! É hora de entrar. -Eu chamei ele.
    Ele entrou e sentou-se na mesa da cozinha, era hora do almoço, então eu decidi fazer-lhe um sanduíche de peru...
-James. Quem você estava falando lá fora? - Perguntei.
-Eu estava brincando com o meu novo amigo - disse ele sorrindo. Coloquei-lhe um pouco de leite e continuou a erguer, como qualquer boa mãe faria.
-Será que o seu amigo tem um nome? Por que ele não vem almoçar com a gente? 

   Perguntei. James olhou para mim por um momento antes de responder.
-Eu chamo ele de Jack Sorrisonho.
-Oh? É um nome estranho. como que seu amigo é?
-Ele é um palhaço. Ele tem cabelos longos e um nariz grande em forma de um cone listrado. Ele tem braços longos e calças largas, com meias listradas, e ele sempre sorri.

   Eu percebi que meu filho estava falando de um amigo imaginário. Acho que é normal para crianças de sua idade para ter amigos imaginários, especialmente quando não tem outras crianças para brincar. Provavelmente é só uma fase.
    O resto do dia passou como de costume, e ele estava começando a ficar tarde, então coloquei James na cama. dei um beijo nele e ele fez questão de ligar sua luminária, do lado da cama, antes de fechar a porta. Eu estava muito cansada, então fui para a cama não muito tempo depois.
    Tive um pesadelo terrível ...
    Estava escuro. Eu estava em uma espécie de parque de diversões decadente. Estava com medo, correndo através de um campo infinito de barracas vazias, e cabanas de jogos abandonadas. Todo o lugar tinha uma aparência horrível. Tudo era preto e branco, os prêmio de pelúcia estavam pendurados nas barracas de jogos, todos com sorrisos doentes costurados em seus rostos. Parecia que todo o parque estava olhando para mim, mesmo que não houvesse outro ser vivo à vista. Então, de repente, comecei a ouvir uma música. Os sons do Pop Goes the Weasel sendo tocado por uma sanfona ecoou pelo parque, ele foi hipnotizando. Segui sua melodia para a tenda de circo quase em transe, incapaz de parar as minhas pernas de avançar. Estava escuro, a única luz vinha de um projector que brilha no centro da grande tenda. Enquanto eu caminhava em direção à luz a música abrandou, encontrei-me cantando incapaz de parar, como aqueles macacos de brinquedos que batem dois pratos de bateria sem parar.

"Todos ao redor da amoreira,
O macaco perseguiu a doninha,
No pensamento do macaco era tudo brincadeira ..."

    A música parou antes do seu clímax, e de repente as luzes me fitaram. A intensidade das luzes me deixaram praticamente cega, tudo que eu podia ver era um pequeno escuro embaralhar uma silhueta à minha frente. Em seguida, uma outra apareceu, e outra, e outra... Havia dezenas de sombras, todas vindo em minha direção. Eu não podia me mover, minhas pernas estavam congeladas, tudo o que eu podia fazer era ver como as numerosas e assombrosas sombras aproximavam-se. À medida que se aproximavam eu podia ver... que eram crianças! Ao olhar para cada um, percebi que estavam terrivelmente desfigurados e mutilados. Alguns com cortes em todo o corpo, outros foram severamente queimados, e os outros estavam faltando membros, até mesmo os olhos! As crianças me cercaram, arranhando a minha pele, me arrastando para o chão, e me rasgando. À medida que as crianças me rasgavam, me cortavam, deixando-me em pedaços, tudo foi desaparecendo, tudo que eu podia ouvir era o riso, horríveis risos, risos assustadores.
    Acordei na manhã seguinte, suando frio. Depois de respirar profundamente vi que algumas das figurinhas de ação de James foram posicionados de frente para mim em cima da minha mesa de cabeceira. Suspirei, James provavelmente tinha acordado cedo e os colocado aqui. Juntei os brinquedos e fiz meu caminho para o quarto de James, no entanto, quando abri a porta o vi dormindo. Eu apenas coloquei os bonecos de volta na caixa de brinquedos e fui pra sala. Um pouco mais tarde James acordou e preparei-lhe o lanche. Ele ficou quieto e parecia um pouco tonto, talvez não tenha dormido bem.
-James, você colocou brinquedos no quarto da mamãe, esta manhã? 

   Seus olhos dispararam para mim por um momento, então rapidamente olhou para baixo, encarando seu cereal.
-Jack Risonho fez isso.
-Bem, diga ao 'Jack Risonho' para manter os brinquedos em seu quarto. - James terminou seu café da manhã, em seguida, decidiu ir jogar fora no quintal.
    Fui para relaxar na sala de estar e eu devo ter cochilado, porque acordei umas duas horas mais tarde.
-Merda! Eu preciso olhar o James. - Eu estava um pouco preocupada, tinha sido mais de 2 horas e eu não havia supervisionado ele. Saí para o quintal, mas James não estava lá. Eu estava ficando nervosa, então eu gritei por ele.
-James! JAMES Onde você está?! - Só então eu ouvi uma risada vinda do jardim. Corri até o portão da frente da casa. James estava sentado na calçada. Dei um suspiro de alívio e caminhei até ele.
-James quantas vezes eu já lhe disse para não sair do quintal? James, o que você está comendo? - James olhou para mim, enfiou a mão no bolso e tirou uma mão cheio de balas de todas as cores. Isso me deixou muito nervosa -Quem lhe deu esses doces? -Ele apenas olhou para mim mas sem dizer nada. -JAMES! Por favor, diga a mamãe, onde conseguiu esses doces? -James abaixou a cabeça e disse:
-Jack Sorrisonho me deu. - Meu coração pesou, ajoelhei-me para olhá-lo nos olhos - James eu já ouvi o bastante sobre Jack Sorrisonho, esta maldita coisa não é REAL! Agora, esta é uma situação muito grave e eu preciso saber quem lhe deu os doces?! -Eu podia ver os olhos do meu filho se encher de lágrimas.
- Mas mamãe, Jack Sorrisonho me deu. -Fechei os olhos e respirei fundo, James nunca mentiu para mim, mas o que ele está me dizendo é impossível. Faço ele cuspir o doce e jogo o resto fora, James parece estar bem. Talvez eu esteja exagerando, afinal ele poderia ter ganho os doces de Tom e Linda da casa ao lado, ou Sr. Walker do outro lado da rua. De qualquer forma vou ter que ficar atenta.
    Naquela noite, coloquei James na a cama como de costume, e fui dormir. De repente, fui acordada por um estrondo vindo da cozinha. Saltei para fora da cama e corri pelas escadas. Quando cheguei à cozinha fiquei horrorizada. Todos os talheres tinham sido jogados no chão, e nosso cão Fido estava morto pendurado na luminária. Seu estômago foi aberto e recheado com doce, do mesmo tipo que James estava comendo mais cedo naquele dia. Meu choque foi bruscamente quebrado por um grito agudo vindo do quarto de James seguido do barulho de uma queda. Eu rapidamente peguei uma faca na gaveta e subi as escadas com a velocidade que só uma mãe cujo filho está em perigo poderia ter. Tudo no quarto fora derrubado, estava tudo no chão, meu pobre filho em sua cama chorando e tremendo de medo, uma poça de urina de se formava nos lençóis. Peguei meu filho e corri para casa ao lado, Tom e Linda felizmente ainda estavam acordados. Eles me deixaram usar o telefone e liguei para a polícia. Não demorou muito tempo para chegarem, e expliquei o que tinha acontecido, eles me olharam como se eu fosse louca. Eles vasculharam a casa, mas tudo o que encontraram foi um cão morto e dois quartos bagunçados. O oficial me disse que algum vândalo provavelmente havia entrado na casa e que fugido rapidamente quando me ouviu descendo as escadas. Eu sabia que não era verdade! Todas as portas estavam fechadas e nenhuma das janelas estavam abertas, o que estava na minha casa não vinha da rua...
    No dia seguinte, James permaneceu dentro de casa, não queria perde-lo de vista. Fui até a garagem, peguei o velho monitor de bebê e coloquei em seu quarto, se alguma coisa entrasse lá à noite, eu saberia. Fui até a cozinha e peguei a maior faca da gaveta e coloquei no meu criado-mudo. Amigo imaginário ou não, eu não vou deixar nada de machucar o meu menino. A noite Logo veio. Coloquei James na cama, ele estava com medo, mas prometi que não deixaria nada acontecer com ele. Dei-lhe um beijo, e acendi a luminária. Antes de fechar a porta, sussurrei: "Boa noite, James, eu te amo."
    Fiquei acordada enquanto pude, mas depois de algumas horas o sono me venceu. Meu bebê estava seguro e eu precisava dormir... Assim como eu coloco minha cabeça no travesseiro, escuto um barulho suave através da "babá eletrônica" que eu tinha colocado no criado-mudo. No início parecia interferência, tipo as que o rádio faz. Em seguida, virou um gemido. Seria James dormindo? Então ouvi a risada do meu pesadelo, aquela risada terrível! Levantei-me da cama e peguei a faca. Corri para o quarto de James e abri a porta devagar, tentei o interruptor de luz, mas não acendia. Dei um passo e podia sentir um líquido espesso quente em meus pés. De repente vi James, eu não podia acreditar no horror absoluto estabelecido diante de mim.
    O corpo do meu bebê foi pregado na parede, unhas haviam perfurado suas mãos e pés. Seu peito foi rasgado e seus órgãos expostos pendiam para o chão. Seus olhos e língua tinha sido removidos junto com a maioria de seus dentes. Ansia de vômito e um choro desesperado tomou conta de mim, eu não podia acreditar que aquilo era meu menino. Então ouvi novamente um gemido. JAMES ainda estava vivo! Meu bebê, minha pobre criança, com tanta dor ainda resistia. Eu corri através do quarto e vomitei no chão, mas a minha dor foi interrompida por uma gargalhada horrível vindo atrás de mim. Virei-me enquanto ainda enxugava o vômito da minha boca que se misturava às lágrimas, em seguida, surgiu das sombras o demônio responsável por todo esse horror, Jack Sorrisonho.
    Sua pele branca como um fantasma e cabelos negros emaranhados caíam até os ombros. Ele tinha olhos brancos cercadas por anéis pretos escuros. Seu sorriso torto revelou uma fileira de dentes afiados, e sua pele não se parecia com pele, ele parecia de borracha ou plástico. Ele usava uma desigual, roupa de palhaço preto e branca, mangas e meias listradas. Seu corpo é grotesco, seus longos braços pendurados para baixo após sua cintura, ele era desengonçado parecia não ter ossos, como uma boneca de pano. Ele sorriu, deixando escapar sua demencia, como estivesse me avisando que estava satisfeito com a minha reação ao seu 'trabalho'. Tão doentio!!! Ele, então, virou-se lentamente para James e começou a rir ainda mais! Isso foi suficiente para afastar-me de meu terror.
-Saia de perto dele seu bastardo! 

   Corri para o monstro levantando a faca em cima da minha cabeça e esfaqueado- o, mas assim que a faca o tocou ele desapareceu numa nuvem de fumaça negra. A faca passou para a direita através da fumaça e perfurou o coração de James que ainda batia, tentando sobreviver... O sangue quente espirrou em meu rosto... Não ... o que eu fiz? Meu bebê, eu matei o meu bebê! Imediatamente caí de joelhos, e podia ouvir as sirenes à distância cada vez mais alto... O meu menino, meu bebê... Prometi que a mamãe iria protegê-lo... Mas eu não... Me desculpe James... Eu sinto muito...
    A polícia logo chegou e me encontrou na frente do meu filho sem vida, ainda empunhando a faca coberta de sangue. O julgamento foi curto e direto: insanidade. Fui colocada num hospício, onde estive nos últimos dois meses. Não é tão ruim aqui, a única razão pela qual eu estou acordada agora, é porque alguém está batendo dois pratos daqueles de bateria musical, do lado de fora de minha cela, mas ninguém além de mim consegue ouvir...




Elogie para os outros reclame para nós.

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